segunda-feira, 4 de outubro de 2010

I know I can not find anything...

Eu sei... Sei que não posso encontrar completamente nada...
Você sabe o mal que pode fazer o vazio de nossos peitos.
Coração amargurado, os olhos se perdem ao horizonte.
Vá, minha pequena, vá ser feliz aonde os ventos te levarem...
Oh pequena flor, vá... Se não me pertences mais, vá e leve este pedaço de mim que é teu.
Sofreria, não pela solidão, mas sim pela falta que deixaria em mim.
Enquanto lhe embalava em meus braços e você inundava meu peito em suas lágrimas,
Eu lavava seus cabelos com as minhas... Minhas mãos grandes e rudes se perdiam como uma pluma em meio às madeixas de sua nuca... eram puxadas em meus dedos e caiam novamente sobre teus ombros, como uma onda no mar.
E eu perdi-te por um segundo.
Eu ainda sei que não poderia encontrar praticamente nada...
Entretanto, neste vácuo que há em minha alma, ainda sinto que morreria por ti.
Priorizar-te é tão necessário quanto oxigênio.
Cortaria braços e pernas pra não te ver chorar. Afinal, de que serviriam estes membros se eles não pudessem apartar a sua dor?
Nada poderia pagar o tão precioso sorriso que brota de teus lábios. Nem mesmo estes membros de minha matéria somática.
Minha rude e fracassada matéria somática.
Logo, comunico-lhe por meio desta que nada poderia encontrar em mim além de você.
Amo-te, minha princesa. Amo-te tanto que abriria mão de mim mesmo por você e este teu sorriso...
Ah, teu sorriso... Jamais poderia esquecer-me de seu sorriso, que se une com teus olhos formando a paisagem mais bela que já pude ver durante toda minha vida terrena.
É a definitiva prova de que Deus existe em algum lugar; a prova de que esse Deus pensa em mim de lugar nenhum.

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