segunda-feira, 28 de março de 2011

Wake...

Cachorros: Sua vida se resume em comida e na atenção de seus donos. Não existem os "mas, porens, não obstantes, contudos, entretantos e todavias". É tão simples!
Agora eu me vejo numa situação que parece insoluvel. Como eu invejo os cachorros...
Dizem que certa noite eu fui possuido por um espirito. Não me lembro de nada.
Imagino que a morte não deve ser tão ruim... Apenas um sono profundo e eterno.
Sem o risco de você se engasgar com a propria saliva ou uma mosca pousar em sua boca. Um perfeito sono sem respiração e pulsação cardiaca.
Agora em minha vida tudo tem se invertido: Eu que era sozinho agora tenho alguém, tinha medo e agora estou seguro, era fraco e agora sou forte... Entretando, eu podia dar a vida, e agora eu a destruo.
Me sinto culpado por ter descoberto que em todo esse tempo eu apenas recebi e nada dei de mim. Mas espera! Eu dei sim, dei muito de mim...
Mas não serviu... De nada valeu...

segunda-feira, 14 de março de 2011

“Desvitimização” Indígena


“Desvitimização” Indígena

Desde o ensino de alfabetização, o brasileiro é educado para vitimar o índio, tanto que, à medida que chegamos à fase adulta escutar o termo indígena é trazer à memória uma série de conceitos impostos socialmente em que fundamentam a idéia de que os mesmos são dignos de piedade, já que nós, também descendentes deles, tomamos suas terras e roubamos sua cultura.
É perceptível que a realidade não retrata nossa linha de pensamento e sim uma relativa inclusão do indígena na civilização; o que ocorre de forma desigualitária.
Para que se realize uma análise que vise a “desvitimização” do índio no Brasil é necessário um retrocesso ao primeiro contato com os mesmos: A “descoberta” do Brasil.
Como já sabemos, a definição da palavra “descoberta” é algo que se descobriu; descobrimento, achamento; invenção, invento. Como poderia o Brasil ser descoberto se já haviam pessoas que o habitavam antes de 1500? Este é mais um ponto que reforça a idéia de vitimização do indio.
O índio é tido como aquele que perdeu sua terra e cultura para o homem branco. Contudo, neste estudo tomamos como objetivo apresentar outro viés sobre este assunto. Acreditamos que o índio, na história, teve maior participação no papel de influência do que no de vítima na História do Brasil. As palavras abacaxi, açaí, aipim, araponga, Goiás, Guarujá, Ipanema, Jundiaí, Paraíba, Paraná, mandioca, Sergipe, Uberaba e outras; todas tiveram sua origem na cultura indígena. Houve uma troca cultural em diversos outros fatores, como culinária, religião e até higiene pessoal.
Não obstante, o estereótipo continua ativo. A questão é: Por quê?
De uma forma geral, não seria injusto dizer que no Brasil não existem etnias. O brasileiro possui como principal característica a sua miscigenação, e dificilmente seria possível encontrar um indivíduo sem a menor influência genética de outras etnias. É certo também que todos nós temos influência tanto indígena quanto de outras culturas, o que os torna personagens importantes para a nossa história e parte integrante.
Além da questão cultural existe também o lado social que influencia para que tal vitimização seja promovida entre todos nós. O que queremos deixar explicito é que a ideia de que o índio é o injustiçado cultura-socialmente está equivocada. Existem diversos fatores que colocaremos em pauta neste documento, que comprovam que a “compensação” que o governo-sociedade tenta fazer aos nossos mais veteranos conterrâneos acaba por destruir sua cultura. Acreditamos seriamente que tais fatores devam ser colocados como pontos de análise e reflexão. São eles:

  • ·         O índio já foi completamente “contaminado” pelo capitalismo; tanto que as tribos contemporâneas fazem o uso de energia elétrica para TV, computadores, rádios, etc.
  • ·         A desculpa cultural é que os impostos são uma prática capitalista da civilização, mas os mesmos cobram pedágio para os que atravessam estradas próximas às suas terras.
  • ·         A sociedade se vê obrigada a respeitar o índio, o que causa uma desvalorização da lei e supervalorização da cultura indígena, que desrespeita a nossa.
  • ·       O índio nunca foi escravo como muitos julgam; o sistema de trabalho era escambo. As trocas eram pelo que ambos os negociadores almejavam.
  • ·         Se a civilização é uma ameaça à cultura indígena, deveria ser desrespeitoso com eles mesmos aceitar o sistema de cotas em universidades como Unimontes, UFAM e outros, já que, a cultura deles é totalmente anti-capitalista e distinta da nossa.
  • ·         O índio, culturalmente, caça, o que não corresponde à realidade, já que os mesmos fazem compras.
  • ·         Muitos índios, como os Tupis, negociavam armas e apoio para a conquista de tribos rivais com os europeus no período de colonização do país.
  • ·         Em jornais televisivos como Jornal Nacional é possível assistir, vez ou outra, pessoas sendo seqüestradas e mantidas sob cativeiro afim de que com isso consigam dinheiro e/ou algum beneficio.
  • ·         O Brasil é constituído por indivíduos multi étnicos com a presença de sangue indígena em suas veias, logo, os direitos daqueles que se proclamam “vitimas” não deveriam ser diferentes dos demais, pois, culturalmente, vitimas devem ser compensadas.
  • ·         Em protestos, os índios aparecem completamente caracterizados, todavia, no dia-a-dia se vestem como pessoas normais de nossa cultura, como homens e mulheres num dia de domingo.
  • ·         O ultimo pedaço de terra requerido pelos índios sob a acusação de terem sido roubadas foi no Acre. Um pedaço de terra cheio de pedras preciosas.
  • ·         Em 2010, edições da Veja e Superinteressante, desmascararam sistemas em que o índio requeria terras como “suas” e as vendiam com um alto custo para fazendeiros próximos de suas regiões.
  • ·         Os índios exigem igualdade entre aspas, pois no final das contas, a igualdade proposta só tem igualdade para os mesmos, em que a civilização está abaixo deles devido à desculpa de que estes se desenvolveram até o atual ponto nas costas do índio.

Existem milhares de outros fatores não colocados nesta oficina que poderiam influenciar mais ainda na desvitimização do índio na sociedade.
Baseando-nos nesses pontos de reflexão poderemos chegar à conclusão que o índio está tão interado na sociedade e em nossa cultura quanto qualquer um de nós. O índio contemporâneo é um capitalista, por assim dizer. Então, não há diferenças entre culturas, etnias e qualquer outro fator social que seja extraordinariamente maior do que as que já temos no Brasil.
O Brasil é um país de muitas culturas e todas vivem em igualdade. Por que deveria ser diferente com a cultura indígena? Somos todos iguais, uma só cultura e um só povo: O brasileiro.

terça-feira, 8 de março de 2011

Reflexão noturna.

Os fatores nos cercam,
E seguimos eles cegamente... Não existe passado.
Nunca tivemos outras ideias... Nunca morreriamos por algo que não seja o que acreditamos agora.
Contudo, em algum lugar do seu ser: Lá está! Suas antigas crenças, sua antiga doutrina lhe faz falta...
E você descobre que "Caminhamos todos para a evolução" é uma mentira. Sim, o ser humano regride.
Por mais desenvolvidos que sejamos, ainda podemos chegar ao fundo do poço. O espiritismo está errado.
Um homem que sonha... Uma vida que segue por novos horizontes... A luz da noite que adentra em sua casa... Tudo, Deus está em tudo! E está em nada... Deus não existe, ele é presente. Tão presente quanto nossas velhas ideologias que tentamos esconder...

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