Exaustão e silencio...
Tudo que me restou. Enfim, houve aquele instante onde eu pude dizer a mim mesmo tudo que tem me engasgado durante toda a minha existência. Todo ódio e revolta contra o mundo que tanto me feriu seriam amortizados naquele momento. Todas as cicatrizes que Deus e o Diabo me deixaram seriam então apagadas.
Era meu desabafo e eu iria purificar-me naquele mesmo minuto:
Porem; nada pude dizer.
De frente com minha imagem eu não consegui dizer.
Estava demasiadamente acabado para pensar em qualquer prestação de contas. Eu vi um homem morto interiormente.
E em nada poder dizer, senti-me duplamente derrotado.
Quando me virava para regressar à minhas dores, ouvi uma única frase de minha consciência, frase essa que marcou-me desde que comecei o processo de auto-conhecimento.
Ela disse: "Perdoe-me!".
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