terça-feira, 21 de setembro de 2010

Communication Breakdown

Ela limpa o semen que escorre no canto de sua boca e desce as escadas. Seu celular toca e ela atende com um sorriso malicioso.
Do outro lado da linha uma voz calma diz "Estou chegando". Ela estava correndo nua e tropeça em seu próprio salto no 6º degrau da enorme escada. Qualquer barulho foi abafado pelo som do entiado que continuava ligado.
...
Há 5 anos atrás a historia se inicia.
Aquela familia estava vazia desde a morte da esposa e mãe. O pai era um burguês conhecido em toda região e em grande parte do estado vizinho. O filho tinha 11 anos de idade.
Uma grande parceria estava prestes a ser realizada entre a empresa que o pai trabalhava e uma renomada firma internacional.
Existia uma intermediadora americana entre as empresas. Foi um jantar com direito à musica e pratos flambados.
O vestido vermelho da mulher deixava a mostra o meio das suas coxas e seus joelhos. O pai não conseguia desviar sua atenção à mais nada que não fosse a imagem daquela mulher.
A intermediadora encantara aquele homem de forma que se uma tourada adentrasse aquele restaurante ele sequer tremeria sua pupila à outra direção que não fosse a do físico daquela mulher. Ele que sempre foi um homem discreto, que prezava a moral não conseguia pensar em outra coisa que não fosse ter aquela ninfa nua, junto ao seu corpo.
Foi embora calado e suava frio. Alternava o foco de sua visão entre a estrada e o visor do celular que exibia o numero dela.
Semanas passaram e ele então ligou. O contrato já havia sido fechado; mas a unica desculpa que ele pode encontrar foi que havia uma cláusula que ainda devia ser revisada. Ela propôs um encontro em seu apartamento. O jovem garoto viu seu pai se arrumar novamente, depois de tanto tempo da morte de sua mãe. Ele se despede de seu filho e sai.
Ao chegar ao prédio ele pega o elevador e sobe até o andar de sua musa. Antes que pudesse bater a porta se abriu e lá estava ela, enrolada em uma minúscula toalha e perguntando:
-Porque demorou tanto? -
Logo ela beijou e guiou o empresário até sua banheira, onde despiu-o e logo deixou que enfim ele tomasse seu corpo em beijos, mordidas, suspiros e força.
Passaram-se 4 anos. Quatro de um segredo que foi quebrado com o anuncio do casamento.
Foi uma surpresa pra todos os parentes e amigos, mas sobretudo para o seu filho. O garoto tornara-se um rapaz frio consigo e com todos os outros devido à ausência de seu pai.
Um jantar para apresentação da madrasta ao enteado. A antipatia do rapaz quanto a mulher era exposta de forma indiscreta; desde o semblante de paisagem que fizera ao comprimento inicial até o momento onde deixa cair - sem que o pai possa notar - um talher em seu decote.
O rapaz se retira do restaurante e vai pra casa de forma rude. O pai desapontado resolve dar uma lição em seu filho, até que sua noiva interveio:
- Não maltrate-o... Ele ainda não sabe como lidar com a idéia de ficarmos juntos amor. Se eu pudesse prova-lo que não quero tomar o lugar da mãe dele, estou certa que as coisas seriam diferentes. -
- O que você tem em mente? -
- Conversar com ele, explicar tudo, colocar as cartas na mesa. Dê-me a chave da casa e deixe-me ir até lá dialogar com ele! -
- Hum... - Refletiu o ingênuo empresário. - Tudo bem. Mas e eu, vou junto? -
- Não. Dê uma volta e volte mais tarde, tenho certeza que com meus argumentos ele se acalmará. - Retrucou a madrasta.
O empresário deixou-a na porta de sua casa e foi até o cinema do outro lado da cidade.
Ela entra na casa e sobe as escadas. Abre a porta do quarto do rapaz, que dorme nú.
Acaricia as costas dele, que logo se vira assustado:
- Que você faz aqui? - Gritou o jovem, sem entender quase nada.
- Vim lhe perguntar se não vai pegar o talher que deixaste em meus seios... - Respondeu a mulher, tirando a blusa e deixando a mostra seus seios fartos apertados por uma langerie vermelha e uma pequena colher perdida no meio daquela paisagem.
O rapaz tira o talher e entrega a mulher:
- Satisfeita? - Indagou ele, em tom malicioso.
- Não sou tão fácil de satisfazer, garoto! - Respondeu ela enquanto montava sobre o garoto e guiava seu membro rijo em direção ao seu sexo, que já estava encharcado de desejo.
No outro dia o rapaz levantou-se aos sorrisos e disse ao pai que abençoava sua união com a madrasta.
Casaram-se. O triângulo amoroso estava firmado. Os encontros entre a madrasta e o enteado eram costumeiros, já que o empresário estava mais em viagens do que em casa.
Certo dia, a madrasta propõe um banho de lábios no rapaz. Ele liga o som no último volume e deita na cama. Depois de deixar seu gosto na boca da ninfa, ele explode de vez.
Ela limpa o semen que escorre no canto de sua boca e desce as escadas. Seu celular toca e ela atende com um sorriso malicioso.
Do outro lado da linha uma voz calma diz "Estou chegando". Ela estava correndo nua e tropeça em seu próprio salto no 6º degrau da enorme escada. Qualquer barulho foi abafado pelo som do entiado que continuava ligado.
A morte da madrasta foi apenas outra passagem negra na vida da familia. O caso entre o jovem e a mulher jamais fora descoberto. A vida seguiu de acordo com seu rumo natural.
O rapaz terminou o colegial e foi para a faculdade. O empresário casou-se novamente.
Houve outro jantar para a nova esposa. Houve novamente certa recusa do jovem.
Outra vez houve um acerto de contas entre madrasta e enteado.

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