"(...)
Sentindo a sede do inexistente
O céu cai nas residências com a sua presença."
Eu morro todos os dias...
Eu sinto o coração parar, o ar sumir,
Eu sinto meu corpo esfriar...
Porém, também sinto minh'alma murchar...
E sinto meu físico aprisionar-me...
E quero destrui-lo!
Sinto a respiração da morte em minha nuca;
Ela clareia meus olhos...
Diz-me o que é certo, e eu sei que é.
Um dia, pode ser que alguma sombra panótica cegue-me novamente...
Mas, em algum canto do meu ser...
Em alguma partícula somática do meu ser eu saberei:
Aquela verdade que ninguém sabe...
E nem eu sei.
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