terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cidade Noturna

Quão sujo e impuro este chão que piso,
Porém és tão limpo e cristalino se comparado à mim...
Vejo as pessoas se calarem e o tempo passar,
Vejo minh'alma cair e meu corpo sangrar...
As luzes da cidade apagaram e estamos sozinhos agora.
Esta calçada é o travesseiro de minha consciência;
E esta é a primeira vez que vejo uma estrela - perdida neste céu de concreto.
O amor que silenciou meu grito de dor calou-se para mim:
Tudo que restou-me; solidão.

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